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Combate ao mosquito Aedes aegypti vai às escolas a partir desta quarta-feira
Agentes do controle de endemias farão palestra sobre combate e prevenção a alunos do CME Ayrton Senna
  • 12 de abril de 2016
  • 00:00

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Fotos: Divulgação/Secretaria de Saúde de Sapiranga

Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

A equipe do setor de Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Sapiranga se reuniu na manhã desta terça-feira com a secretária municipal de Saúde Janete Hess para organizar as novas ações dos trabalhos de vigilância e combate ao mosquito Aedes aegipty, transmissor da dengue, Zika vírus e febre Chikungunya. Entre estas iniciativas estão palestras que ocorrerão a partir desta quarta-feira, 13 de abril, no Centro Municipal de Ensino (CME) Ayrton Senna, e visitas aos bairros, que nesta semana serão realizadas no Santa Fé. No CME Ayrton Senna os alunos dos turnos da manhã, tarde e noite assistirão a palestras sobre prevenção ao mosquito apresentadas pelos agentes de combate a endemias da Prefeitura de Sapiranga. As palestras ocorrem às 8 horas, às 13h30 e às 19h30, e serão exclusivas para alunos.
Na comunidade, nas visitas direcionadas aos bairros, os agentes irão em residências para verificar possíveis focos do mosquito e também orientarão os moradores sobre como se prevenir contra a proliferação de larvas do Aedes aegypti. A coordenadora da Atenção Básica de Saúde de Sapiranga, Marise Thum Franzen, alerta que “é importante que as famílias recebam os agentes”. Segundo Marise, eles estarão identificados com crachás e coletes da Secretaria de Saúde (o morador que quiser se certificar, pode contatar a secretaria pelos telefones 3959-1015 ou 3959-1024 e pedir a confirmação da identificação do funcionário com a agente Ana Cláudia, do Departamento Pessoal da Saúde). “Cada morador tem o dever de nos ajudar cuidando de seu pátio, não armazenando lixo, mantendo as caixas d’água fechadas, limpando as calhas, colocando areia nos pratos dos vasos de flores e limpando com escova ou esponja os potes de água dos animais. Qualquer recipiente que possa acumular até mesmo pequenas quantidades de água limpa pode ser um criadouro de mosquito.”
As vistorias serão feitas por equipes compostas por oito agentes do controle de endemias junto a 37 agentes comunitários de saúde. O bairro Santa Fé, que já teve visitas nesta terça-feira, 12 de abril, será alvo da ação até a sexta-feira, 15 de abril. Na próxima semana as visitas ocorrerão no Bairro Oeste.
AÇÃO DESDE DEZEMBRO
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Sapiranga vem empreendendo ações especiais contra o mosquito Aedes aegypti desde dezembro do ano passado, com 44 agentes em ação nos bairros (são sete agentes da Vigilância de Epidemiologia e 37 agentes de saúde das unidades de Estratégia de Saúde da Família – ESFs) visitando pontos onde há possibilidade de focos da larva do mosquito. De acordo com os agentes, atualmente são conferidos semanalmente os locais com armadilhas, e a cada 15 dias são feitas vistorias em pontos estratégicos, onde há suspeita de focos. Sapiranga instalou no início do ano mais de 120 armadilhas em teve mais de 60 pontos estratégicos monitorados na cidade. Centenas de coletas de amostras de larvas de mosquitos foram levadas para análise, e esta ação está mantendo o município fora da zona de risco de infestação. “Mas todo o cuidado é necessário por parte da população na luta para eliminar possíveis focos de proliferação de larvas do mosquito”, lembra a secretária Janete Hess. A comunidade pode auxiliar a Administração no combate ao mosquito denunciando locais onde haja possíveis focos do inseto entrando em contato com a da Vigilância de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, através do 3959-1057.

PREVINA-SE
A primeira e mais importante ação no combate ao mosquito Aedes aegypti, que hoje carrega as precoupações com dengue, Zika vírus, febre Chikungunya e febre amarela, é evitar ambientes em que as larvas do inseto possam proliferar. Medidas como armazenar lixo em sacos plásticos fechados; manter a caixa d’água completamente vedada; não deixar água acumulada em calhas e coletores de águas pluviais; recolher recipientes que possam ser reservatórios de água parada, como garrafas, galões, baldes e pneus, conservando-os guardados e ou tampados; encher com areia os pratinhos dos vasos de plantas e tratar água de piscinas e espelhos d’água com cloro são ações fundamentais e contribuem para evitar a disseminação dos vírus transmissores das doenças.

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