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COMUNIDADE - Filhotes são abandonados no portão do CCZ de Sapiranga
Caso ocorreu na última semana e foi flagrado por funcionários do local
  • 21 de março de 2017
  • 00:00

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Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

O descaso de pessoas com os animais bateu, literalmente, à porta do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Sapiranga. Na última semana, duas pessoas foram ao CCZ para entregar cerca de dez filhotes recém-nascidos de cachorro. Foi explicado que não havia como se acolher os animais, já que o espaço é voltado para animais doentes e acidentados abandonados ou em situação de risco, e os filhotes não se enquadravam nestes casos. Mas, após o pedido de que levassem os filhotes à adoção, os cachorrinhos simplesmente foram largados no mato próximo à entrada do CCZ, junto ao portão de acesso. Quatro deles foram recolhidos pelo CCZ – dois em um primeiro momento e depois mais dois – mas os outros não foram encontrados. O CCZ acolheu os filhotes, mas fica o alerta de que esse abandono pode configurar crime de maus-tratos (artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98). Em casos de nascimento de filhotes que o cidadão não quer manter, a pessoa deve buscar maneiras de dar um lar aos animais, pois o CCZ precisa concentrar seus esforços no tratamento daqueles animais que estão ali acolhidos e que realmente necessitam de cuidado especial.
ATENDIMENTO
Situado no bairro Floresta, na extensão da Rua Porto Palmeira, e funcionando na área junto à Central de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos de Sapiranga (Cetrisa), o CCZ atende hoje, em sua maioria, animais feridos ou doentes recolhidos das ruas de Sapiranga. São cães abandonados ou vítimas de maus-tratos que necessitam de atendimento veterinário com curativos, medicação e outros procedimentos para a recuperação. O espaço vem passando por sucessivas melhorias nos últimos anos, e deve entrar em funcionamento no próximo mês o projeto de castração, que inicialmente atenderá animais do CCZ, passando em seguida para o atendimento a animais de famílias de baixa renda devidamente cadastradas e animais de rua. O projeto tem o objetivo de reduzir esta crescente população de cães abandonados nas ruas da cidade.
O CCZ
O Centro de Controle de Zoonoses foi criado em 2004, tendo como regra o recolhimento de animais (seja em ruas ou em alojamentos inadequados) suspeitos de raiva ou outras zoonoses, ou ainda submetidos maus-tratos ou que ofereçam risco às pessoas. Em alguns casos, principalmente quando se refere a filhotes ou em casos de inanição, o CCZ acaba acolhendo animais abandonados, mas sempre há uma avaliação de cada caso, para que o abandono não acabe sendo “incentivado” a pessoas que simplesmente não desejam mais o animal em suas casas ou que o larguem nas ruas.
Atualmente, o espaço abriga em torno de 80 cães, alguns em tratamento devido a doenças e maus-tratos, e, outros, já recuperados. O local tem sala para atendimento médico dos animais (onde são feitos curativos e procedimentos para recuperação e medicação) e espaços delimitados que dividem cães, normalmente, por porte. Há uma área livre (um pátio) que é liberado para cães que conseguem conviver sem brigas. Em caso de cães mais violentos o CCZ têm espaços específicos para o isolamento, evitando brigas e ferimentos entre os próprios animais.
Há ainda um espaço com compartimentos individuais ou compartilhados (para dois cães ou cadelas e filhotes) onde fivam animais sob medicação, filhotes e suas mães ou cães com problemas mais graves são colocados – os casos mais graves são acompanhados de forma mais detalhada (com registros de medicações) e isolados para evitar contaminações ou outros riscos.

MELHORIAS

O espaço, que desde 2013 foi ampliado e melhorado com áreas cobertas, recebeu reformas recentes nos últimos meses, sendo os pisos refeitos (para mais fácil limpeza), área interna organizada, grades arrumadas, escoamento cloacal instalado e pintura. A novidade para 2017 é a implantação do projeto de castração de animais, com salas de cirurgia construída sno espaço, e que estão no aguardo da liberação do Conselho Regional de Medicina Veterinária do RS.
VISITAÇÃO
Por se tratar de um Centro de Controle de Zoonoses (doenças animais), e muitos animais ainda se encontram enfermos ou em recuperação (alguns deles até, pelos maus tratos sofridos nas ruas, podem ser agressivos e não receptivos a desconhecidos), a visitação ao local só pode ser feita com acompanhamento de profissional da Secretaria de Saúde (preferencialmente com a veterinária responsável, que sabe o detalhamento dos tratamentos no espaço, evitando informações incorretas). Os detalhes sobre os procedimentos no local e o agendamento de visitas podem ser obtidos pelos telefones 3959-1056 e 3959-1057 (valendo também este contato e o e-mail vig.sanitariasapiranga@hotmail.com para denúncias de maus-tratos, ataques de cães e animais doentes). Pessoas não identificadas não são autorizadas na área que abriga o CCZ e a Central de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos de Sapiranga (Cetrisa). O local tem entrada controlada para se evitar problemas, pertubações e riscos com o trabalho dos dois centros.
RECOLHIMENTO E ADOÇÃO
O recolhimento de animais é feito através de solicitação à Vigilância Sanitária, que vai verificar e avaliar se o caso é de competência do CCZ. Os contatos são através dos telefones 3959-1056 e 3959-1057 e o e-mail vig.sanitariasapiranga@hotmail.com. Os mesmos contatos valem para agendar visitas e encaminhamento de adoção junto à Vigilância Sanitária. Todos animais são vacinados e vermifugados e podem ser adotados cães adultos e filhotes (machos e fêmeas) de diversas pelagens e tamanhos. Além de ir ao local, o interessado em adoção pode ficar atento às ações da Prefeitura por meio da Secretaria de Saúde, pois em alguns eventos são instalados espaços para os animais.

O descaso de pessoas com os animais bateu, literalmente, à porta do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Sapiranga. Na última semana, um morador foi ao CCZ para entregar cerca de dez filhotes recém-nascidos de cachorro. A médica veterinária responsável, Simone Pilatti, explicou que não havia como acolher os animais, já que o espaço é voltado para animais doentes e acidentados abandonados ou em situação de risco, e os filhotes não se enquadravam nestes casos. “Nestes casos de nascimento de filhotes, as pessoas devem buscar maneiras de dar um lar a eles, pois o CCZ precisa concentrar seus esforços no tratamento daqueles animais que estão ali acolhidos e que realmente necessitam de cuidado especial”, explica a secretária municipal de Saúde, Janete Hess. Mas, após o pedido de que levassem os filhotes à adoção, os cachorrinhos simplesmente foram largados no mato próximo à entrada do CCZ, junto ao portão de acesso. “Conseguimos recolher quatro – dois em um primeiro momento e depois mais dois. Estamos tratando deles, mas é inaceitável que as pessoas façam isso”, lamentou Simone.

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