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CULTURA - Aula aberta destaca a importância da presença negra na Cidade das Rosas
Historiadora Dóris Magalhães fala sobre nomes e fatos que fazem parte da história de Sapiranga
  • 22 de maio de 2017
  • 00:00

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Fotos: Tiago da Silva/Departamento de Comunicação

Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

O tema Negros: A Presença Silenciosa na Cidade das Rosas teve espaço para debate no Museu Municipal Adolfo Evaldo Lindenmeyer, onde habitualmente realizam-se exposições. Em uma tarde mais descontraída neste último domingo, ocorreu a aula aberta com a professora e historiadora Dóris Rejane Fernandes Magalhães, que abordou um pouco da história da população negra em Sapiranga.
Sapiranguenses e visitantes de outras cidades, das 15 horas às 16h30, puderam aprender um pouco mais sobre o assunto pouco tratado nas aulas de história, mesmo havendo legislação que preveja a inclusão da história do negro – e também do indígena – na grade curricular.

A doutora em História e professora das Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) fez uma reconstituição da presença negra na cidade e na região desde os tempos da escravidão até os dias atuais, sem deixar de abordar também a história dos negros antes de sua forçosa vinda para o Brasil nos navios tumbeiros.
INFLUÊNCIA

Dóris mencionou personalidades negras da cidade, que se fizeram célebres ao longo dos anos nas mais diversas áreas, como Ernesto Antônio de Paula, Fridolino e Dona Urbana, e tratou da contribuição dos representantes de diversas tribos vindos da África para a nossa gastronomia, linguagem, dança, música, esporte, ciência, etc.
A aula, promovida pela Prefeitura de Sapiranga, por meio de Departamento de Cultura da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, integrou a programação da 15.ª Semana Nacional de Museus. Dóris encerrou o encontro convocando a todos para refletirem no dia a dia sobre os assuntos tratados e a olharem com novos olhos para uma comunidade que contribuiu tanto para o progresso da região, até antes das ondas imigratórias como a alemã e italiana, que sempre são as mais destacadas em debates sobre a história de nossas cidades, que tiveram indígenas e portugueses.
MOSTRA

Até dia 30 de maio, o Museu Municipal segue com a exposição Kirchweihfest
, que trata sobre as festas de kerb na região, com o resgate de imagens e objetos (como instrumentos musicais das bandinhas) que marcaram as festas tradicionais e paroquiais germânicas que reuniam a comunidade no século passado.

O museu funciona de segunda à sexta-feira, das 8 horas às 11h30 e das 13 horas às 17h30, e aos domingos das 13h30 às 17h30. Localizado na Avenida 20 de Setembro, 3675, Centro de Sapiranga (telefone 3959-1020), o museu fica no prédio da antiga estação férrea da cidade e está aberto ao público com entrada gratuita.

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