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HISTÓRIA - Finalizada restauração da sepultura de colonos da Batalha dos Mucker
Local onde está a lápide passou por trabalho minucioso de restauro no Cemitério Amaral Ribeiro
  • 24 de março de 2017
  • 00:00

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Fotos: Divulgação

Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

Após trabalho minucioso e complexo de restauração, o túmulo de colonos alemães mortos durante a Batalha dos Mucker, há mais de 142 anos teve seus trabalhos finalizados. A empresa Insito – Arandt Arquitetura e Consultoria Ltda., de Dois Irmãos, entregou na tarde de quinta-feira, 23 de março, à Comissão do Patrimônio e Comissão de Recebimento de Obras da Prefeitura de Sapiranga, a obra de restauração do túmulo e seu totem-lápide que fica no Cemitério do Amaral Ribeiro. No local foram sepultados quatro colonos mortos na Batalha dos Mucker, no final do século 19.
”O restauro da lápide, símbolo da batalha Mucker, é uma importante conquista em prol da história de Sapiranga. O patrimônio histórico-cultural deve ser preservado pois é a partir destes bens que são transmitidos às gerações futuras os episódios históricos do lugar e também servem como referência da memória coletiva deste povo”, destacou a arquiteta e urbanista da Secretaria , Presidente da Comissão do Patrimônio Histórico e Cultural de Sapiranga, Ana Carolina da Fonseca.
Em 2015, a sepultura foi interditada por apresentar problemas estruturais sofridos pela ação do tempo, tendo que a Prefeitura contratar a empresa para realizar o restauro, que foi iniciado em 2016 sob a supervisão da Secretaria Municipal de Planejamento, Habitação, Segurança e Mobilidade. Devido às chuvas e ao trabalho prolongado por causa da delicadeza das peças centenárias, o processo de reconstituição da lápide foi mais longo do que o esperado.
TRABALHO
O local foi isolado em 2015 quando foi constatada a necessidade de reformas e se iniciaram as análises para restauração do espaço, que marca uma das passagens mais marcantes da história sapiranguense. Os trabalhos foram iniciados em junho de 2016 com levantamento cadastral fotográfico e memorial de especificações técnicas, além da limpeza e isolamento da área para a reconstrução da sepultura. Foi refeita também a fundação da sepultura (trabalho feito pela Secretaria Municipal de Obras Públicas e Serviços Urbanos), pois o piso de concreto ruiu devido a infiltrações. Foram restauradas, além da lápide em pedra arenito (grês), a grade de proteção.
DETALHES
O túmulo recebeu a instalação de pinos metálicos para a fixação das peças maiores e a aplicação de cola nas superfícies menores devido à delicadeza das peças para se fazer o encaixe. Quanto às frestas, uma mistura de massa acrílica com pó da própria pedra da lápide será aplicada sobre a superfície para fidelizar a cor natural da peça, que ainda passará por lixamento e lavagem com esponja e sabão. Além disso, foi feita a pintura das inscrições sobre os colonos.
PATRIMÔNIO E HISTÓRIA
O túmulo de quatro colonos alemães mortos no conflito com os Mucker, em 1874, integra o roteiro turístico Caminhos de Jacobina, que conta um pouco deste episódio que marcou a história de Sapiranga, da região e até do Estado. A antiga lápide especialmente construída como memorial do episódio traz uma coluna funerária com inscrições em alemão do século 19, quando o território ainda era colônia de São Leopoldo.
A morte dos quatro teria ocorrido durante confronto de cerca de 150 voluntários que enfrentaram os seguidores de Jacobina Maurer, em 24 de julho de 1874 (poucos dias antes da batalha final de 2 de agosto na qual teria morrido Jacobina). Está escrito na coluna: “Hier ruhen die vier Deutschen Theodor Meinhard, Heinrich Hoffmann, Heinrich Linn und Phillip Kirsch welche am 26 Juli 1874 im Kampfe gegen die Mucker gefallen sind R.I.P. Andenken von den Bewohnern de Colnnie São Leopoldo.” A tradução seria “Aqui descansam os quatro alemães Theodor Meinhard, Heinrich Hoffmann, Heinrich Linn e Phillip Kirsch, que em 26 de julho de 1874 morreram na batalha contra os Mucker. Lembrança dos habitantes da Colônia de São Leopoldo”. Abaixo da inscrição, no pé da peça, aparece o nome de Jacob Schmitt, escultor da lápide.

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