NOTA OFICIAL DA PREFEITURA DE SAPIRANGA SOBRE O CARNAVAL

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A Administração lamenta a intolerância e desinformação do presidente de entidade carnavalesca

26 de fevereiro de 2017
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Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

A Prefeitura Municipal de Sapiranga, mais uma vez, vem a público esclarecer que a questão do não repasse de recursos ao desfile de carnaval deste ano e sua consequente não realização se deu por motivos econômicos e administrativos que foram avaliados pela Prefeitura, resultando, inclusive, em outras medidas administrativas de contenção de custos em seu quadro funcional.
Lamentamos profundamente as reações raivosas estabelecidas por uma bravata demagógica realizada pelo presidente e alguns membros da Associação Recreativa Cultural e Carnavalesca Unidos de Sapiranga, e repudiamos veementemente as ações da entidade que chegou a mentir para a imprensa sobre uma liberação que nunca ocorreu do Comando da Brigada Militar, mostrando seu total descaso com a verdade e despreparo para a organização de um evento público, haja visto que se presidente sequer se informou de regras básicas para a realização do desfile. A referida associação mostrou má fé em toda condução deste caso, começando pela não prestação de contas em tempo hábil do carnaval de 2016, o que deveria ter sido feito 60 dias após o evento, conforme determina a lei. Chamado várias vezes à Prefeitura para prestar esta conta, o senhor Valter Vanderlei Vacariano Pereira, presidente da associação, só foi fazê-lo no final de 2016. Além disso, o senhor Valter, mostrou-se irredutível em discutir alternativas quando a Prefeitura abriu espaço para que se buscasse uma outra maneira de dar espaço ao trabalho da escola de samba. O presidente da Unidos insistiu na verba de R$ 40 mil à escola e, diante da negativa, passou a noticiar que faria o desfile de qualquer maneira. Falou em não uso de recursos público, mas espalhou protocolos de pedidos de pessoal e serviços às secretarias municipais. Pedidos estes que gerariam gastos de recursos públicos, sim.
Através de componentes de seu elenco, a Associação, que sempre teve o apoio do Município, desta vez, sabendo da questão de corte de verbas, mostrou-se incompreensiva e muitas vezes até mal intencionada, distorcendo fatos, polemizando absurdamente que a não realização da festa se tratava de preconceito (ora falando de forma irresponsável em racismo – como o carnaval brasileiros não fosse uma festa de todas as raças – e depois em religião) e colocando a opinião pública contra a prefeita Corinha Molling e a Brigada Militar, instituição que busca servir a população, apesar de todas as dificuldades enfrentadas por seu efetivo. Não contente, ainda colocou o Fórum de Sapiranga no que chamou de “entrelace de entidades”, mais uma vez demonstrando total desrespeito ao único motivo pelo qual a associação foi notificada: a preocupação com a segurança das pessoas em um evento público sem o respeito a regras básicas para sua realização. Sem respeito a leis municipais, estaduais e federais.
Encerramos repetindo que o fato de neste ano a verba ao carnaval ter sido cortada não significa que sempre será assim. A cada ano se tem um quadro que precisa ser avaliado separadamente. Neste ano, a Prefeitura reduziu o número de secretarias para reduzir custos. E se viu que o carnaval precisava ser repensado. A própria Festa das Rosas foi cortada por mais de uma década. E não se trata de uma decisão pessoal de um prefeito ou no caso da prefeita. Trata-se de uma decisão administrativa do Município que é vista e discutida de forma imparcial e, definitivamente, sem qualquer preconceito como acusam irresponsavelmente algumas pessoas.
Sapiranga respeita a cultura popular, mas não pode fechar os olhos para a irresponsabilidade de quem age apenas em causa própria, demagogicamente, desrespeitando a todos e espalhando mentiras e acusações infundadas.