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Sapiranga busca soluções para crise nos repasses do Estado e União na Saúde
Prefeitura tenta contornar problemas traçando planejamento para manutenção do atendimento
  • 2 de março de 2016
  • 00:00

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Fotos: Departamento de Comunicação

Crédito da Notícia: Julia Viana/Departamento de Comunicação

A crise que afeta o País economicamente está causando sérios transtornos à já delicada situação da saúde pública com a falta de repasses financeiros e de medicamentos que afetam os serviços nos municípios. Sapiranga enfrenta esta crise buscando soluções, segundo o secretário municipal de Saúde, Emerson Leite, por meio de planejamento estratégico com corte de gastos e otimização dos erviços para amenizar os prejuízos causados no atendimento à população. “Bancar o funcionamento inicial da UPA 24 Horas com recursos municipais foi uma das saídas para atender melhor a comunidade, mas a realidade é que sem os recursos devidos, que são uma obrigação dos governos federal e estadual, a manutenção de serviços fica seriamente afetada.” Atualmente, cirurgias têm sido cortadas por falta de repasse do Estado e as que são feitas acabam bancadas pelo Município. Tratamentos como os de pacientes com câncer também tiveram cortes, causando demora no atendimento. E ainda se enfrenta a falta de vacinas (há mais de dois meses) que deveriam ser enviadas pelo Ministério da Saúde, o quê provoca brechas graves na prevenção e no tratamento de doenças.
“Se nós dependêssemos cem por cento dos recursos estaduais, 40% das nossas ações deixariam de funcionar. Para exemplificar, uma média de 12 cirurgias mensais deixarão de acontecer na cidade porque o Estado não repassou os recursos necessários para que elas sejam feitas. E as que devem ocorrer, serão quase totalmente pagas pelo município”, salientou o secretário, contando que muitas das ações da sua secretaria são comprometidas por verbas estaduais que demoram ou nem chegam, mas, que ainda assim, a pasta busca sanar os problemas. “O Estado compromete até ações do município com a falta ou corte de recursos. Um exemplo é o tratamento oncológico em parceria com a clínica Oncoprev, do município de Taquara, que foi cancelado, e acabou transferido para Porto Alegre, onde o atendimento é mais demorado e com pouca resolutividade.”
HOSPITAL PEDE SOCORRO
Há duas semanas, a prefeita Corinha Molling recebeu em seu gabinete a visita do presidente João Edmar Wolff da Sociedade Beneficente Sapiranguense, que mantém o Hospital Sapiranga, e da administradora da instituição e presidente do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Vale do Rio dos Sinos, Elita Cofferri Herrmann. Eles entregaram à prefeita uma cópia do ofício levado ao secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis. O ofício, assinado por outros representantes da categoria, ressalta a situação enfrentada por 245 instituições quanto a problemas nos repasses do Estado.
Consciente desta crise pela qual passam os hospitais filantrópicos, como o de Sapiranga, a Prefeitura tem agido também em favor da instituição na manutenção de atendimentos feitos pelo SUS, que deveriam ser custeados pelo Estado. “Além de auxílio mensal de mais de R% 250 mil, a Prefeitura já investiu 25 mil reais no Hospital Sapiranga para que atendimentos pelo SUS não precisassem ser cortados por falta do pagamento que deveria vir do Estado”, salientou o secretário.
PLANEJAMENTO
Para evitar que a situação se agrave, segundo Leite, a principal medida da Secretaria foi adotar desde 2015 um planejamento estratégico quanto aos gastos, para que seja possível contemplar todas as áreas previstas da Saúde Pública Municipal, principalmente as que necessitam de maior manutenção e investimento. “Hoje, para se ter uma boa Saúde Pública, é necessário fazer cortes em outras áreas da administração pública. Isso é necessário para evitar que a situação se agrave. Nós temos um custo alto de manutenção da Saúde em Sapiranga pelos serviços que oferecemos à população. Existe por lei um percentual de investimentos que deve ser feito pelo Município. Nós já cumprimos esse número e até o ultrapassamos, porém toda a carga de despesas tem ficado nos ombros do Município. Por isso nós precisamos ter uma atitude estratégica, para que não seja prejudicado o atendimento à saúde. Nós não temos pagamentos atrasados, seja para funcionários ou fornecedores.” Um dos modelos seguido pela secretaria é a adoção de campanhas de prevenção de cursos informativos, como por exemplo, o trabalho que vem sendo feito mês a mês com gestantes, a conscientização pelo parto natural, exames gratuitos de pressão e de glicose que são prestados em ações pela cidade ou até o combate ao mosquito transmissor da dengue, Zika e febre Chikungunya. “São ações que buscam amenizar um custo ainda maior no tratamento, que é muito mais caro do que a adoção de medidas preventivas de saúde.”
Emerson Leite diz que o Município seguirá batalhando para que o governo federal e o Estado cumpram sua parte. Hoje, a Prefeitura arca com custos – como os gastos com manutenção da UPA – que são obrigação do Estado e União. “São gastos com os quais arcamos e que poderiam ser aplicados em outras áreas, melhorando o atendimento à população. ”

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