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Sapiranga faz Hora do Conto em escola para refletir sobre eleições
Alunos do CME Érico Veríssimo foram estimulados a pensar sobre o que fariam se fossem governantes
  • 5 de outubro de 2018
  • 00:00

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Fotos: Departamento de Comunicação

Crédito da Notícia:

Na semana em que os brasileiros estão prestes a decidir quem será seu governante pelos próximos quatro anos, o Centro Municipal de Educação (CME) Érico Veríssimo, propôs aos alunos uma importante reflexão: e se as crianças governassem o mundo, como ele seria? O trabalho, que fez parte da Hora do Conto com o livro de Marcelo Xavier, buscou soluções para as diversas situações da sociedade atual. E na percepção destes alunos, se o mundo fosse governado por eles, todas pessoas voltariam para a escola para aprender a não poluir o mundo.

A Hora do conto foi realizada pelas bibliotecárias Ana Maria Ferreira e Vera Lúcia Fontoura para alunos do Jardim ao 5.º ano. Na sala de aula, as professoras fizeram a seguinte pergunta: o que vocês não gostam e acham que podia melhorar no País? Daí diversos assuntos surgiram, como meio ambiente, educação e saúde. As crianças fizeram ilustrações de como seria o mundo governado por elas, segundo o que pensam. Depois disso, as professoras selecionaram os trabalhos que mais se encaixavam na história de Marcelo Xavier, escanearam, montaram slides e projetaram no auditório da escola, contando a história do livro, mas com os desenhos dos alunos.

A vice diretora Jaquelini Baum conta que o livro foi escolhido pela situação atual que o Brasil se encontra, por estarmos na semana das eleições. “Este assunto está na mídia o tempo inteiro e nas famílias surge o assunto, de quem vão votar, porque e o que eles querem melhorar. Nós quisemos trazer isto para dentro da escola e saber o que as crianças pensam de tudo isto”, explicou. “A mudança que queremos em nosso País virá por eles. É por eles que teremos uma mudança no desenvolvimento de um senso crítico”, acrescentou.

Se eu governasse o mundo…

Para as crianças do CME Érico Veríssimo, se elas governassem o mundo, ele seria assim:

“Se eu governasse meu País ou o mundo, investiria em mais creches para que os pais pudessem trabalhar tranquilos sem se preocupar com filhos na rua ou em casa sozinhos”, disse Nicole D’avila, 10 anos.

“Se eu governasse colocaria todas as pessoas na escola para aprender a não poluir o mundo, jogando lixo nos lugares errados e sujando os rios, matando peixes e contaminando a água que depois precisamos tratar para tomar”, Eduardo Steyer, 8 anos.

Se criança governasse o mundo

O livro coloca a criança no lugar de participante e agente das ações a serem vivenciadas. Trata-se de uma história que promove soluções para diversas situações sociais que afligem a população na sociedade atual, como questões econômicas, políticas e sociais sob o ponto de vista da criança. Essas histórias são apresentadas com base no imaginário infantil, onde a criança é colocada como agente, diante das injustiças e problemas da sociedade, visto que elas são seres capazes de descomplicar, apontar alternativas de forma espontânea, sincera e poética. A obra é uma pequena amostra de como seria o reino desses pequenos governantes.

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