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SAÚDE - Dentistas de Sapiranga têm dia de homenagem com roda de conversa
Encontro tratou sobre a necessidade de conscientização sobre o câncer de boca
  • 27 de outubro de 2016
  • 00:00

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Fotos: Julia Viana/Departamento de Comunicação

Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

Uma homenagem ao Dia do Odontólogo, data marcada em 25 de outubro, trouxe aprendizado e discussão para os profissionais da categoria que atuam na rede pública de Sapiranga e região. Com organização do Núcleo Municipal de Educação em Saúde Coletiva (Numesc) da Secretaria Municipal de Saúde, junto ao Telecentro de Porto Alegre, profissionais de Sapiranga, Dois Irmãos e Estância velha participaram na tarde desta quinta-feira, 27 de outubro, de uma conversa sobre estomatologia no Auditório Jacobina Maurer da Secretaria Municipal de Educação. O doutor Vinicius Coelho Carrard, professor adjunto de Patologia na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, coordenou os trabalhos que tiveram a presença de 16 odontologistas
DESCONHECIMENTO
Carrard expôs as dificuldades no combate e prevenção ao câncer de boca. “Muitas pessoas nem sabem que é possível se ter câncer na boca”, revelou o especialista aos colegas. Para ele, eventos como este são importantes para sensibilizar profissionais e comunidade sobre o assunto, assim como informá-los sobre o câncer e melhorar os trabalhos de prevenção e combate. “Vamos falar sobre o câncer de boca, sobre as dificuldades que se enfrenta para lidar com os problemas no combate, alternativas que se tem buscado para mudar o cenário que temos hoje. Há 50% de taxa de mortalidade desse tipo de câncer por que, ainda hoje, o diagnóstico é feito tarde e isso causa mais riscos e danos ao paciente”, explicou, ressaltando que em outros Estados a situação se repete, o que traz à tona a gravidade da situação desta doença na saúde brasileira.
IR AO DENTISTA
Entre as dificuldades destacadas pelo professor estão a pouca oportunidade de capacitação dos profissionais sobre o assunto e pouca procura da comunidade pelo dentista, deixando as consultas para momentos em que se tem quadros avançados de problemas bucais; desinformação sobre o câncer de boca, falhas na rede de atendimento em todos os níveis, como a não presença de especialistas em estomatologia; o diagnóstico tardio, resultado dos outros fatores negativos que restringem o tratamento e descoberta da doença; além da falta de campanhas realmente focadas na conscientização e prevenção do câncer bucal e no alcance de pessoas que compreendem o grupo focal como fumantes, pessoas com histórico de tabagismo e abuso de bebidas alcoólicas.

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