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Super Trunfo dos alimentos chega aos alunos após ano suspenso em função da pandemia
Desde seu surgimento em 2018, projeto da SMED já entregou 2.140 jogos aos estudantes
  • 19 de julho de 2021
  • 00:00

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Fotos: Departamento de Comunicação

Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

Depois de um ano turbulento, finalmente o Super Trunfo dos alimentos está sendo utilizado por aqueles para quem foi desenvolvido: os alunos do ensino fundamental e suas famílias. Uma iniciativa das nutricionistas das secretarias municipais de Saúde e Educação, o jogo tem o objetivo de fazer com que crianças e adultos aprendam, se divertindo, sobre a qualidade nutricional dos alimentos. “É uma alegria só! Lindo de ver! Porque desde 2018, quando surgiu a ideia, estamos trabalhando neste jogo. Em 2019 conseguimos materializar e recebemos da gráfica em janeiro de 2020, mas logo entrou a pandemia e não tivemos como entregar nas escolas. Continuei trabalhando nos postos de saúde com os pacientes nos atendimentos. E agora, em junho, entregamos nas escolas do município”, explica a nutricionista e uma das idealizadoras do projeto, Gianne Rockenbach de Azambuja. 2.140 jogos já foram entregues aos estudantes.

Seguindo avaliação da psicopedagoga da SMED o jogo está sendo direcionado às turmas de 4º e 5º ano, cujos alunos já estão alfabetizados. Cada aluno recebe um jogo composto por 43 cartas que segue a lógica do super trunfo original, de comparação dos valores da carta em mãos com a dos outros jogadores. A vencedora será aquela em que o nutriente escolhido tenha valor maior do que a carta do adversário. As cartas foram divididas por cores, sendo laranja para os alimentos energéticos, verde para os reguladores e roxo para os construtores. Elas contêm informações sobre os macro e micronutrientes de alimentos bem conhecidos e consumidos pela população, como carnes, peixe, frango, feijão, amendoim, ovo, queijo, frutas, verduras, oleaginosas e vários outros. Os itens de confrontamento de cada carta são: carboidrato, proteína, lipídio, fibras, ferro, cálcio, vitamina A e vitamina C. O intuito é promover os alimentos naturais e seus nutrientes.

“Cada criança ganha o seu jogo de cartas. Além de trabalhar na escola, vão levar para casa, para jogar com os pais. Porque é importante que as famílias se conscientizem e comprem a fruta, um alimento mais saudável. Nosso objetivo é ensinar e incentivar a alimentação saudável, de forma lúdica. É muito gratificante, por exemplo, quando atendo no consultório, a criança alegre em ver 3 mil de ferro! Já dizem que querem comer aquele alimento!”, relata a nutricionista.

Próximo passo é entrega nas escolas estaduais e privadas

O próximo passo, conforme Gianne, é a entrega dos jogos também para os alunos das escolas estaduais e privadas do município. “Estamos em contato com as equipes diretivas para organizar as entregas”, revela. Com a retomada das atividades pelo Cemeam (Centro Municipal de Estudos Ambientais), a intenção é deixar um quantitativo no local para que também seja utilizado com os alunos que visitam o espaço em busca de educação ambiental.

Professores da rede municipal aprovam iniciativa

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Maria Ruth Raymundo foi uma das escolas que recebeu os jogos e os professores já estão utilizando o recurso com os alunos. A professora Gisela Cristiane de Castros, da turma 421, reconhece que de uma maneira lúdica os alunos podem aprender mais sobre os alimentos e a importância de mantermos uma alimentação saudável. “O jogo ainda veio ao encontro do nosso projeto de pesquisa que trata sobre a Revitalização da Horta da escola, colaborando na escolha das hortaliças e temperos a serem plantados”, conta a professora. Ela revelou ainda que os alunos, a partir do jogo, também compreenderam que os alimentos ultraprocessados não fazem bem à saúde e por isso devem ser ingeridos em pouquíssima quantidade.

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