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Cultura afro-brasileira, africana e indígena é tema de ensino para profissionais da educação em Sapiranga
Smed promoveu reunião com representantes das EMEFs e EMEIS para discutir o tema
  • 17 de junho de 2021
  • 00:00

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Fotos: Departamento de Comunicação

Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

A Secretaria Municipal de Educação (Smed) promoveu a segunda reunião da Comissão dos Caminhos Pedagógicos – Diversidade étnico-racial e cultural, na terça-feira 24 de maio. O encontro aconteceu no Auditório Jacobina Maurer e contou com a presença dos profissionais representantes das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) e das Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs). A iniciativa da Smed busca ensinar a cultura afro-brasileira, africana e indígena nas escolas, assim como as demais etnias que compõem a formação de Sapiranga, de uma forma ampla e que se transforme em conhecimento para a vida dos alunos.

Por meio de uma palestra feita pela doutoranda em diversidade cultural, Vitória Wingert, os representantes das unidades de ensino do município entenderam um pouco mais sobre a disseminação e incentivo ao estudo dessas temáticas nas escolas. Vitória falou com os professores sobre a importância dos povos indígenas na formação de nossa cultura e apontou possibilidades de trabalhar o tema com os alunos das EMEIs através de jogos e atividades lúdicas. A palestrante sugeriu exercícios, brincadeiras e obras que tratavam do tema, além de salientar a necessidade de se trabalhar a cultura dos povos indígenas e fugir dos estereótipos para combater preconceitos. Além disso, a professora enfatizou a diversidade entre esses grupos, visto que existem mais de 300 povos indígenas diferentes atualmente.

Ao final do encontro, os representantes das instituições municipais confeccionaram bonecos de pano, os quais serão utilizados em sala de aula para tratar sobre os indígenas e outros grupos que fazem parte da história da sociedade.

O PROJETO

Um dos objetivos principais do projeto “Caminhos pedagógicos Diversidade étnico-racial e cultural” é preparar os professores para falarem sobre a trajetória e cultura dos povos, a fim de romper com estereótipos. É previsto por lei que as culturas africana e indígena sejam trabalhadas em sala de aula, e os educadores têm um compromisso ético de ensinar as diferentes presenças na sociedade de forma justa. Essas temáticas devem ser abordadas como um tema transversal e não apenas em uma data específica, como o Dia do índio (19 de abril) e o Dia da Consciência Negra (20 novembro). Como esses assuntos fazem parte do dia a dia, durante o ano inteiro, as atividades também precisam acontecer durante todo o ano letivo. Esse ponto foi muito ressaltado pela professora mestra Vitória Wingert , que citou a necessidade de explicar para as crianças o fato de que somos todos diferentes e que precisamos de respeito.

A iniciativa da Secretaria de Educação está em conformidade com as leis 10.639/2003 e 11.645/2008 e com o Referencial Curricular de Sapiranga. O projeto já iniciou nas escolas da Educação Infantil ao Ensino Fundamental e é organizado por uma comissão de professoras da rede, as quais preparam encontros, capacitações, formações e visitas para levar as ideias aos estudantes. No último mês, os alunos aprenderam sobre suas ancestralidades, os primeiros seres humanos e o surgimento da civilização na África, por meio da arte rupestre e da linha do tempo da evolução.

As crianças também estudam sobre os povos indígenas – antes, durante e após a colonização. Depois de ouvir sobre a cultura desses grupos, elas aprendem sobre os costumes e tradições, assim como a música e os instrumentos musicais típicos. Dessa forma, o projeto corresponde à necessidade educativa de formação de posturas que contribuam para que os cidadãos valorizem seu pertencimento étnico-racial.

Materiais utilizados durante o processo de aprendizagem

Como material de apoio, foram utilizados livros do COMIN – Conselho de Missão entre Povos Indígenas e alguns materiais usados por Vitória Wingert com seus alunos em sala de aula, como a caixa multicultural e o boneco Pedro. A caixa multicultural consiste em um recipiente com livros, folders com artigos, revistas, esculturas em madeira e outros objetos que representam a cultura indígena que é enviada para a família de cada estudante, para que possam aprender juntos sobre os povos indígenas presentes no Estado. Já o Pedro é um boneco de pano que representa Pedro Augusto Mentz Ribeiro, arqueólogo gaúcho que estudou a história dos residentes do Rio Grande do Sul em épocas passadas. O boneco é uma forma de interagir com os alunos e facilitar a compreensão dos estudantes da Educação Infantil.

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