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Napos vai além do tratamento do câncer, acolhendo e apoiando pacientes e familiares
Serviço criado neste ano pela Secretaria de Saúde se consolida no apoio à comunidade
  • 20 de outubro de 2015
  • 00:00

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Fotos: Julia Viana/Departamento de Comunicação

Crédito da Notícia: Julia Viana/Departamento de Comunicação

Os pacientes oncológicos de Sapiranga contam com um apoio especial e gratuito para acompanhá-los em seu tratamento com a ajuda prestada pelo Núcleo de Apoio ao Paciente Oncológico (Napos), serviço criado pela Secretaria Municipal de Saúde. O trabalho pioneiro da Prefeitura de Sapiranga surgiu em abril deste ano, buscando trazer um auxílio a mais para pacientes e familiares nesse período, e hoje está consolidado como uma importante ação no tratamento. “Faço acompanhamento com o Napos desde abril deste ano, e isso me ajuda muito, e ajuda as famílias. É um apoio para enfrentar a doença, pois quando somos atingidos por ela nos sentimos perdidos, e aqui temos muito apoio”, conta a paciente Andréia Fabiana Klein. Moradora do bairro Oeste, ela tem 40 anos e desde 2012 fazia acompanhamento após suspeita de câncer na glândula tireoide. Em 2014 passou por cirurgia conseguida através do convênio entre a Prefeitura e a Clínica Oncoprev, de Taquara, e neste ano, em meio ao tratamento de acompanhamento após a cirurgia, buscou apoio no Napos.
Andréia é uma das mais de 80 pessoas atendidas desde abril pelo núcleo que conta com uma equipe formada pelo médico clínico geral Vinicius Franchini Torres, a nutricionista Gianne de Azambuja, a enfermeira Tisiane Molder, a farmacêutica Thaís Leuck e o psicólogo Daniel Müller. Os pacientes são encaminhados pelos médicos das Unidades Básicas de Saúde do Município ou pelos agentes de saúde das Unidades de Estratégia de Saúde da Família. No Napos, estas pessoas contam com grupos de orientação, atendimento psicológico e encaminhamento de exames. Os encontros ocorrem às quintas-feiras pela manhã: às 8h30 para para os que vêm pela primeira vez e às 10h45 para os que já participam há mais tempo. Estes encontros ocorrem na Unidade de Saúde da Família (USF) da Morada São Luiz, no bairro São Luiz, onde os pacientes e familiares se reúnem junto à equipe. “Durante os encontros buscamos trazer a eles receitas e alimentos que vão auxiliá-los no combate À doença e nos sintomas do tratamento, pois o corpo fica debilitado pelo câncer e pela medicação e seções de rádio ou quimioterapia” ressalta Gianne.

APOIO
Já com o psicólogo Daniel Müller, o atendimento busca dar apoio psicológico às famílias e aos pacientes que ficam fragilizados durante a os exames que verificam se a pessoa tem ou não câncer, seguindo com a confirmação e tratamento da doença. Segundo Müller, “a doença não atinge somente o paciente, mas também a família inteira. Por isso, a importância do atendimento também aos familiares, que, muitas vezes, acompanham o paciente e acabam se sobrecarregando psicologicamente.” Müller ressalta que primeiramente é feito um trabalho de adaptação e esclarecimento da doença para o paciente, além de uma conscientização e avaliação do estado de ansiedade que o atinge durante o período de investigação da doença. Já quando há o diagnóstico, o psicólogo recebe os pacientes em atendimento individual. “Quando ele já tem um diagnóstico, muitas vezes tem dificuldade em se manifestar em grupo, por isso o atendimento individual facilita no apoio psicológico”, ressalta.

PIONEIRISMO
Segundo o secretário de Saúde Emerson Leite, “Sapiranga é o primeiro município a ter um serviço nos moldes do Napos, que, além de encaminhar os pacientes para o tratamento oncológico, traz uma série de outros apoios necessários à pessoa que está passando pela doença e também às suas famílias, algo que antes não acontecia”. Hoje, com o Napos, segundo conta o médico Vinicius Franchini Torres, o paciente recebe um tratamento mais humanizado. “Antes, os pacientes que tinham o diagnóstico do câncer eram inscritos em uma lista reguladora e esperavam para ser atendidos pelo tratamento, pois não havia mais nenhuma forma de apoio que se pudesse oferecer a eles”. Segundo o médico, a espera era de quase um ano, o que prejudicava o tratamento e as chances de cura do paciente, e essa foi a principal motivação para a criação do Napos, “trouxemos uma equipe de saúde para acompanhar o paciente durante essa espera e buscar mais rapidez nos atendimentos”, destaca Torres. O médico ainda lembra que a regulação dos pacientes serve para ter um controle sobre os pacientes oncológicos de Sapiranga para que se fique atento à frequência deles nos grupos de acompanhamento e melhorar o acolhimento aos demais. Além disso, para um tratamento mais efetivo, o acolhimento de pacientes com câncer em Sapiranga conta, além do Napos, com o tratamento oncológico na clínica Oncoprev, no município de Taquara, em convênio firmado com Sapiranga através de repasses do Estado.

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