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Plantas não convencionais se tornam aprendizado e refeição no Cemeam
Valdely Kinupp ensina sobre o uso de plantas “diferentes” no Centro de Estudos Ambientais
  • 10 de março de 2016
  • 00:00

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Fotos: Prefeitura de Sapiranga

Crédito da Notícia: Julia Viana/Departamento de Comunicação

Você já pensou em servir para o almoço ou jantar folhas de urtigão empanadas? Ou urtigão refogado com carne moída? E de sobremesa, que tal um doce feito de jaracatiá, também conhecido como mamãozinho do mato? Achou estranho? Pode ser, mas esses vegetais, que geralmente consideramos “mato”, são na verdade Plantas Alimentícias Não Convencionais, as chamadas PANCs, tema que o agrônomo Valdely Kinupp, do Estado do Amazonas, domina com autoridade. Os pratos diferentes sugeridos no início da matéria foram algumas das receitas ensinadas pelo pesquisador durante a última quarta-feira, 9 de março, no curso sobre o uso das PANCs, que reuniu mais de 50 participantes no Centro Municipal de Estudos Ambientais (Cemeam) de Sapiranga. As aulas fazem parte do projeto VerdeSinos, iniciativa do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos) com o patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental, em curso com organização da Emater-RS, que ocorre segue nesta quinta e sexta-feira no Cemeam e em propriedades rurais da região.
Na manhã de quarta-feira, os alunos, acompanhados do professor Kinupp, exploraram a diversidade da fauna no Centro de Estudos Ambientais, e aprenderam sobre as plantas e seus usos. “O objetivo é mostrar para as pessoas a biodiversidade de alimentos que temos na região. São hortaliças, condimentos, frutas e mais outros diversos tipos de plantas que podem ser consumidas”, explicou Kinupp, ressaltando o grande número de espécies e tipos de plantas encontradas na região. Segundo ele, foram catalogadas durante a sua pesquisa mais de 300 tipos de PANCs em 33 municípios da região. Durante a tarde, a turma seguiu para propriedades agrícolas dos arredores e no Morro Ferrabraz, fazendo um reconhecimento das plantas vistas em aula e colhendo algumas para a confecção de receitas como o doce de jaracatá, pastel de carne com picão, patê de ricta com bertalha e urtigão empanado, na agroindústria do Cemeam.
APRENDIZADO, APROVEITAMENTO E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Segundo Valdely Kinupp, o estudo e a utilização das Plantas Alimentícias não Convencionais mostram o potencial da agricologia – uma agricultura que envolve aproveitamento de alimentos como as PANCs e que, ao mesmo tempo, preza pela preservação ambiental) – , da produção de alimentos orgânicos. Esse tipo de cultivo foi o que atraiu o estudante Lucas Fender, 27 anos, para o curso. Consumidor do Grupo de Orgânicos de Sapiranga, Fender frequenta o curso em busca de conhecimento e qualificação. “Gosto muito de árvores, e quero ser agricultor, cultivando alimentos orgânicos”, contou o aluno, que também busca auxiliar o grupo de orgânicos com a avaliação dos agricultores que participam dele.
Nesta quinta-feira, o grupo continua fazendo visitas a outras propriedades no município de Taquara, também reconhecendo e coletando algumas das espécies, retornando à agroindústria do Cemeam para mais receitas. Na última etapa do curso, nesta sexta-feira, dia 11, os alunos terão sua aula na cidade de Araricá, também com coleta e reconhecimento das PANCs.

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