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Semape realiza mapeamento geológico da ARIE do Morro Ferrabraz
Pesquisa servirá para a criação do Plano de Manejo da Unidade de Conservação
  • 18 de outubro de 2021
  • 00:00

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Fotos: Departamento de Comunicação

Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

A riqueza natural de Sapiranga passa por um mapeamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Preservação Ecológica (Semape) sobre os cursos hídricos, recursos minerais (rochas e solos) e das áreas de perigo geológico (deslizamento de terra e erosão) da Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) do Morro Ferrabraz.

O mapeando da Arie servirá de base para a elaboração do Plano de Manejo da Unidade de Conservação do Morro Ferrabraz, patrimônio, símbolo e cartão postal sapiranguense, que abrange as bacias hidrográficas do Rio dos Sinos e do Rio Caí.

“As informações obtidas neste trabalho, além de servirem para a elaboração do Plano de Manejo da ARIE do Morro Ferrabraz, também serão utilizadas para a elaboração do Plano Diretor Ambiental do Município. A partir do levantamento dos cursos hídricos será possível determinar as áreas de preservação permanente, visando a proteção dos rios, arroios, nascentes, olhos d’água, banhados e da biodiversidade a eles associadas”, disse o geólogo Rodrigo Chaves Ramos, da Semape.

A etapa 1 do mapeamento foi realizada no dia 17 de agosto deste ano, e percorreu a área da Bacia do Rio dos Sinos, na faixa entre o Morro Ferrabraz e a Avenida Travessão Ferrabraz. Por ter maior extensão, a área da Bacia do Rio Caí foi subdividida em outras três etapas, abrangendo toda a área do Morro Ferrabraz. A etapa 2 ocorreu no dia 6 de outubro, nas localidades de Alto Ferrabraz, Bela Hu e Picada Cachorro. Já a etapa 3, ocorreu em 13 de outubro nas localidades de Picada São Jacó, Picada Schneider e Picada Verão. A etapa 4 ocorrerá até o final do mês de outubro e mapeará a localidade de Picada dos Nabos.

Conforme a Smape, em tempos de crise de água potável é cada vez mais urgente a preservação de todos os recursos hídricos. “Por isso, é fundamental que a vegetação nativa (associada às áreas de preservação permanente) seja preservada, evitando processos que agravam a crise hídrica, como por exemplo, a desertificação do solo e as alterações climáticas locais (ilhas de calor)”, finaliza Ramos.

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