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Dias do Sinos e da Água terão ações especiais no Centro de Estudos Ambientais
17 e 22 de março terão atividades como revitalização de nascente e caminhada com as crianças
  • 15 de março de 2016
  • 00:00

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Fotos: Prefeitura de Sapiranga

Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

O Centro Municipal de Estudos Ambientais (Cemeam) de Sapiranga está programando atividades especiais para marcar duas importantes datas destes mês, que já começou em destaque com o lançamento da Cartilha da Biodiversidade do espaço, documento em forma de revista feito por meio do projeto VerdeSinos que cataloga (em imagens e textos) as espécies da flora e fauna existentes no local. Pois além deste marco no trabalho do Cemeam, o mês ainda reserva duas datas ecologicamente especiais: o 17 de março que é o Dia do Rio dos Sinos, e o 22 de março, Dia Mundial da Água.
A Cartilha da Biodiversidade deve servir de guia para os trabalhos de milhares de alunos sapiranguenses que passarão pelo Cemeam em aulas especiais de Educação Ambiental. Nesta terça-feira o trabalho foi apresentado às equipes diretivas das escolas municipais, que utilizarão o material durante o ano letivo, conhecendo um pouco mais dos animais e plantas que podem ser encontrados na cidade de Sapiranga, mais especificamente na área de 9,6 hectares do Cemeam, um dos mais respeitados e ativos centros ambientais do Estado, que promove e recebe várias atividades semanalmente.
Mas, além da cartilha, o Cemeam traz ações especiais neste 17 de março, quinta-feira, pela manhã, quando será realizada a revitalização e a proteção de uma nascente em área de preservação dentro do próprio Cemeam, também sendo realizada uma trilha ecológica para conhecer os recursos hídricos e os ecossistemas aquáticos do local. Participarão destas atividades, alunos de 4.º e 5.º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Oscar Felix, coordenados pelo professor Antoninho Alves Portilho, biólogo do Cemeam e acompanhados pela representante do Departamento de Meio Ambiente (DMA) da Prefeitura de Sapiranga, Maribel Oliveira, que fará a entrega de folders explicativos sobre Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Já no dia 22 de março, terça-feira, pela manhã, a atividade será uma caminhada com distribuição de folders sobre Áreas de Preservação Permanente (APPs) para moradores das proximidades do arroio Bambu, no entorno da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Arco-íris. Os alunos da própria EMEI Arco-íris participarão da atividade vestidos com as camisetas do Projeto Permanente de Educação Ambiental do Comitesinos. A atividade será acompanhada pela equipe de professores do Cemeam e profissionais do DMA.
A CARTILHA DA BIODIVERSIDADE
Você sabia que somente na área do Centro Municipal de Meio Ambiente (Cemeam) de Sapiranga podem ser encontradas mais de 140 espécies animais e 80 tipos de vegetais? Pois é o que revela a recém-lançada Cartilha da Biodiversidade do Cemeam, com fotos e informações em 48 páginas do trabalho que faz parte do Projeto VerdeSinos, iniciativa do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos) com o patrocínio do Programa Petrobras Socioambiental, que busca a recuperação e a preservação da mata ciliar da bacia no Vale do Rio dos Sinos.
Fabiana destacou a importância do projeto VerdeSinos que está desenvolvendo em toda a região do Vale do Sinos ações de capacitação em educação ambiental e atividades de preservação de recursos hídricos. “A cartilha é mais um das muitas ações que estamos desenvolvendo dentro do VerdeSinos. A elaboração deste material é uma conquista em nível científico e educacional para o Cemeam, contribuindo para o enriquecimento do conhecimento sobre a biodiversidade local e expandindo o conhecimento para o público escolar e comunidade”, destaca Fabiana, acrescentando que esse trabalho vai “instrumentalizar professores, estudantes e interessados, melhorando o processo educativo no que tange a questões da natureza, além de incentivar o desenvolvimento sustentável, conservacionista e socioambiental”.
A Cartilha da Biodiversidade do Centro Municipal de Estudos Ambientais de Sapiranga é o resultado de pesquisas e do trabalho sobre fauna e flora feito nos limites da área, que fica no bairro São Jacó e que neste ano completa doze anos de existência. O levantamento com fotos e informações teve o envolvimento direto da equipe de biólogos do Cemeam e graduandos de Biologia das universidades Unisinos e Feevale, além do auxílio de profissionais do Departamento de Meio Ambiente e da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de Sapiranga, e apoio de mestres e doutores das duas universidades.
Na cartilha estão apresentadas 141 espécies animais e 80 vegetais, sendo que um total de 104 espécies de 66 famílias da fauna e flora tiveram o registro fotográfico, sendo, claro, a maior dificuldade, a fotografia de animais, que tiveram até coletas noturnas de dados para a pesquisa. Foram catalogadas árvores nativas e arbustos, peixes, anfíbios, aves, mamíferos e répteis que vivem no local. “Com este material poderemos facilitar o conhecimento acerca da biodiversidade de Sapiranga para a comunidade e o público escolar”, explica Fabiana. Ela lembra que na próxima semana o material será apresentado para professores do Município, que terão acesso à cartilha e poderão trabalhar os conteúdos com seus estudantes. “Nas aulas que ocorrem no Cemeam esta cartilha também terá fundamental importância para o trabalho.”
O QUE É O VERDESINOS
Encabeçado pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos)no e da Pesquisa (Fundepe), o Projeto VerdeSinos tem patrocínio da Petrobras e governo federal, com apoio da Unisinos. A iniciativa surgiu em 2009, oriunda do Projeto Piloto de Recomposição da Mata Ciliar da Bacia do Rio dos Sinos, que em 2008 já desenhava uma parceria entre o Comitesinos, produtores rurais, Ministério Público Estadual (MP), Emater, Irga, sindicatos rurais, prefeituras e outras entidades da região.
O objetivo inicial era uma ação permanente para reverter a degradação ou ausência da vegetação ribeirinha, detectadas pelo Projeto Monalisa (também realizado com apoio da Unisinos e que, entre 2004 e 2006, mapeou quase 3 mil quilômetros de córregos, arroios e rios da região). Na primeira fase, o VerdeSinos superou a marca de 330 hectares de mata ciliar preservados ou em processo de recuperação, com mais de 52 mil mudas plantadas, 114 mil metros de arame e 6 mil mourões. Tudo isso mobilizando mais de 6 mil pessoas, em 21 municípios da região.
Por isso, partir de 2014 o VerdeSinos entrou em um novo patamar, ampliando suas ações também para a identificação, preservação e recuperação de áreas úmidas (banhados), nascentes e encostas, além da criação de Unidades de Conservação, buscando ações em campo com o trabalho em educação ambiental para estudantes e comunidade.
O CEMEAM
O Centro Municipal de Estudos Ambientais de Sapiranga (Cemeam) foi criado em 2004, no governo Renato Molling. A área de 9,6 hectares conservada dentro da zona urbana sapiranguense, no bairro São Jacó, abrange arroios e nascentes que formam banhados e córregos, que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos. Desde sua criação, o centro ambiental tem a finalidade de promover a educação ambiental e integrar as várias entidades e profissionais ligados na promoção do meio ambiente. A secretária de Educação Maria Fátima de Souza lembra que a instituição mobiliza milhares de pessoas a cada ano, promovendo as ações que mesclam meio ambiente, qualidade de vida e aperfeiçoamento profissional.
A diretora do centro, Fabiana Haubert, destaca a estrutura do local, que inclui espaços como a escola ambiental com salas de aula, secretaria e banheiros; agroindústria; matrizeiro de plantas; canteiros de plantas condimentares; mandalas das plantas medicinais e das hortaliças; pomar; trilha ecológica com aproximadamente um quilômetro de extensão; estufas; viveiros de plantas medicinais e de árvores nativas; estação experimental de compostagem; e cisternas para coleta de água da chuva.
O Cemeam também possui parcerias com a Unisinos e com a Feevale e com a Faccat no desenvolvimento de ciclo de palestras, além de cursos na área da culinária, agricultura e artesanato com o Senar. Ainda realiza encontros de aperfeiçoamento relacionados a educação ambiental, além de reuniões pedagógicas de escolas.
“O Centro Ambiental promove a interação com escolas, famílias e comunidade. Todos os grupos que frequentam o espaço levam consigo a importância de adotar práticas ambientais sustentáveis”, conclui Fabiana.

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