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Sapiranga inaugura a Casa Abrigo Regional para mulheres vítimas de violência
Prefeita entrega chaves do espaço de acolhimento que sai do papel para se tornar realidade na cidade
  • 22 de junho de 2016
  • 00:00

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Fotos: Departamento de Comunicação

Crédito da Notícia: Departamento de Comunicação

A partir desta quarta-feira, 22 de junho, a Casa Abrigo Regional Jacobina Maurer, de Sapiranga, está oficialmente ,ntregue pela Prefeitura de Sapiranga para a sua principal missão: acolher as mulheres vítimas de violência doméstica. A prefeita Corinha Molling fez a entrega oficial das chaves da casa em cerimônia no Centro Municipal de Cultura Lucio Fleck, uma vez que o endereço da casa deve ser mantido em sigilo para garantir a proteção das pessoas abrigadas. Chamando à frente toda sua equipe de secretários, funcionários e parceiros, a prefeita Corinha destacou o trabalho em conjunto para a realização das metas da Administração. “Este é um momento importante e é preciso destacar o trabalho de todos em busca de uma cidade cada vez melhor. Não se administra sozinho, e esse é um reconhecimento a todos vocês.” Em seguida, Corinha chamou a coordenadora Maria Isabel do Carmo e Cléria Soares da Coordenadoria da Mulher e a assessora jurídica Ariane Plangg para salientar o esforço para agilizar e tornar a Casa Abrigo uma realidade. “Foi um trabalho árduo para concretizar a casa. Em 2013, quando assumimos, a Iara (da Rosa, da Associação Ilê Mulher) nos alertou para o abandono do projeto da casa e a importância de não se perder os recursos. Fomos atrás, e com o trabalho desta equipe conseguimos chegar aqui.”
REFERÊNCIAS – Um vídeo mostrando as áreas da casa (que deve ter seu endereço mantido em sigilo para proteção das vítimas) foi exibido antes das falas da solenidade. Além da prefeita, também falaram sobre a Casa Abrigo a coordenadora Maria Isabel do Carmo da Coordenadoria da Mulher de Sapiranga e a coordenadora da Associação Ilê Mulher Rosmari de Castilhos, que chamou à frente para apresentação a sua equipe liderada por Iara da Rosa, seguindo-se a apresentação de um vídeo institucional sobre a entidade, desde o seu início há mais de dez anos. “É um trabalho de equipe, sério, e que chega agora a Sapiranga.” Maria do Carmo lembrou de toda a caminhada e agradeceu à prefeita Corinha todo o apoio. “A gente fala com o coração, e este trabalho é o resultado de todo um esforço que agora se torna realidade.”

REPRESENTATIVIDADE – Na comissão que fez a frente da cerimônia, que teve a parte protocolar a cargo de Ariane Plangg, estavam, além da prefeita e da coordenadora da Coordenadoria da Mulher de Sapiranga; Cida Braga (coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres) representando o prefeito e Novo Hamburgo, Luis Lauermann; Adival Soares de Oliveira (secretário municipal de Cidadania e Desenvolvimento Social) representando o prefeito de Esteio, Gilmar Rinaldi; a coordenadora da Associação Ilê Mulher Rosmari de Castilhos; o presidente da Câmara de Vereadores de Sapiranga, Rubem dos Santos; o juiz da Vara Criminal de Sapiranga Ricardo Petry de Andrade; a promotora de Justiça Luciana Sanmartin; Raquel Peixoto da Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo e a inspetora Fernanda Fink da Delegacia da Mulher de Sapiranga. Participaram ainda da cerimônia os secretários municipais de Sapiranga, vereadores e representantes de entidades de Sapiranga e região.

CHAVES – A entrega das chaves da Casa Abrigo Regional à Associação Ilê Mulher, feita pela prefeita Corinha juntamente com as representantes das Coordenadorias da Mulher de Sapiranga, Novo Hamburgo e Esteio, selou a manhã de festa para a região, que agora tem um espaço de acolhimento em funcionamento para as mulheres vítimas de violência. O pastor Valmir Correa fez bênção das chaves da Casa Abrigo, que agora entra na fase de início dos trabalhos da associação e de seleção das vítimas que serão acolhidas. Também foi assinado nesta manhã o documento que oficializou o convênio entre Município de Sapiranga e a Associação Ilê Mulher.

A CASA ABRIGO
A Casa Abrigo Regional poderá receber até 20 pessoas, incluindo mulheres e crianças, que serão encaminhadas para atendimento pelos seus respectivos municípios. Segundo a responsável pela Coordenadoria da Mulher de Sapiranga, Maria Isabel do Carmo, os municípios atendidos pela Casa Abrigo contribuirão com a manutenção do local por meio do pagamento mensal, conforme as vagas distribuídas, e de acordo com o convênio estabelecido. As mulheres acolhidas poderão ficar instaladas na casa até que se consiga normalizar a situação, para que ela possa estar em segurança, seja em outra cidade, ou em casa de familiares. “Elas ficarão aqui durante o processo de busca por um ambiente seguro para que possam normalizar suas vidas”, explicou Maria Isabel.

ILÊ MULHER – A Casa Abrigo ficará aos cuidados da Associação Ilê Mulher, instituição especializada na administração de casas abrigos, que tem um trabalho de referência e larga experiência em Porto Alegre e Canoas. A escolha da instituição foi feita através de convênio regularizado pela Lei Municipal n.º 5929/2016, e passo definitivo para a implantação do serviço. “A Casa Abrigo Regional será inaugurada estando, agora, em perfeitas condições e devidamente regularizada para o atendimento, tratando-se de um projeto que nesta administração se tornou real”, destacou Ariane, assessora jurídica da Prefeitura que acompanhou o processo de contratação da Ilê Mulher.

SERVIÇOS –
A casa terá equipe com serviços gerais, recreacionista para as crianças que eventualmente acompanharem as mulheres abrigadas, além de psicóloga, que trabalhará com as mulheres e seus filhos. A ideia é ir além do abrigamento, buscando a resolução das questões pertinentes que englobam a situação do risco em si, assim como as questões de fragilidade psicológica causada pelo risco e a violência. As usuárias, assim como as crianças, receberão ainda assistência médica e educacional. De acordo com Maria Isabel, as crianças frequentarão a escola e a creche, também sendo acompanhadas para evitar situações de risco causadas pelos autores das agressões domésticas.
ABRIGAMENTO – O atendimento e pedido de encaminhamento das mulheres em situação de risco será feito previamente pela Coordenadoria da Mulher de cada cidade conveniada. E, após um exame criterioso da situação, serão emitidos laudo e acompanhamento direcionado da vítima à casa abrigo. “Cabe à administradora da casa abrigo dar parecer favorável ou não ao abrigamento. Se favorável, a partir de então, a mulher será abrigada, inclusive com os filhos, se os tiver. E elas terão responsabilidades e deveres como abrigada. Entre estes deveres estão o sigilo total quanto ao local da casa e a ausência de qualquer forma de contato com o suposto agressor, visando a segurança dela e das demais mulheres abrigadas no local” explicou a assessora jurídica. Ela ressalta ainda que, por determinação do convênio entre os municípios e o governo federal, não pode existir divulgação sobre o endereço ou identificação do local, nem por seus atendidos ou funcionários, nem pela comunidade, pois o conhecimento da localização da casa traz riscos às mulheres e crianças ali abrigadas, sendo o infrator passível de processo judicial.

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